com ANDRÉ ANLUB

 

 

Canção no jardim

Na canção do jardim
rosas entoam um tom
e beija-flores se aproximam

Dançam em voo
representando um dom
o sol bate palmas de satisfação

Tudo em harmonia
tudo em plena comunhão
em absoluta perfeição fazem moradia
agradando a qualquer coração

Calma, brilhante e linda
imponente voar e odor
com suas belezas ímpares
colorem o nosso amor

Anorkinda e André Anlub

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Com o vento

Achei-te perdida no tempo
olhos molhados de pranto
louco arrependimento
doce santo

Nunca um amor, um tormento
leva-me contigo,minha dona
palavras bonitas vem com o vento
nunca sentirás abandono

Levei-te comigo por dentro
como o primor das rosas
verti o encantamento
doce prosa

Sempre que soprar o vento
estaremos conectados
na poesia emolumento
nosso tesouro resguardado

André Anlub e Anorkinda

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DIVAGO EM POESIA

Em meus dias solitários
e até naqueles abraçados
a poesia insere-se
em meus pensamentos

Divago em delírios vários
e em sentidos abrasados
o verso difere-se
em seus encantamentos

Tudo é preciso
milimétrico, matemático
tudo eu preciso
necessito, enfático

Viajo, por fim, nas letras
nas últimas palavras
sons de cornetas
metáforas

Anorkinda e André Anlub