de M a R

MANIA DE SER

M inhas correrias
A ndam distraídas
N uvens espraiadas
I ncandescentes
A o ver um pôr-de-sol

D e repente
E ncosto

S ou folha precipitada
E ternizada
R efletindo a vida

Anorkinda

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MARESIA

M ovimentos do azul
A bençoas a praia
R evigorando o ar
E spumando o mar...
S ilencias na praia
I mantando o ar
A gitando o mar...

Anorkinda

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MENINA ARCO-ÍRIS

M inhas preces te acompanham
E nquanto brincas com o sol
N o parque de um céu colorido
I rradiado em alegria!
N uma canção carinhosa
A doças meu coração!

A companhe-me neste sorriso
R ara menina das cores
C omponhas tua lírica infantil
O riginária da emoção!

Í mpares devaneios nos piscam
R econduzindo a vida a sonhar
I maginativo dom de brincar
S imulando a imensidão!

ANORKINDA

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MEU CARINHO

M ais e sempre mais
E squeço a lua e entrego
U m louvor ao amor

C aminho meu de ternuras
A justado em insanas lógicas
R ealeza-poesia me encanta
I manta e magnéticas rimas
N osso amor não autorizado
H omem e mulher de sonhos
O ndulações da voz da paixão

Anorkinda

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MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

M elodias da nossa terra
Ú nicas de alma miscigenada
S ons saídos do coração
I luminado do artista
C adência marcada na emoção
A limenta identidade nativa

P oesia em canções
O nde mescla sintonia
P erfeição e harmonia
U m toque de realidade
L ançado em igualdade
A lcança todas as idades
R imando produtividade

B rasil, terra de criação
R omântica beleza esparramada
A licerçada em fé e cultura
S emeada natureza de amor
I nspira o compositor
L etras exalando o calor
E ntranhado pelo sol
I rradiado nos olhos
R útilos de um povo
A calentado com fervor

Anorkinda

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Nascer do Sol

N uvens não disfarçam a emoção
A lvorada no meu coração
S ão assim os dias que nascem com sol
C riam uma atmosfera de girassol
E ntusiasmam com as cores douradas
R indo e rindo pelo fim das madrugadas

D escortinam-se visões
O riginais situações

S aboreando a paisagem matinal
O s olhos vertem gotículas de sal
L acrimejando nesta manhã de verão

ANORKINDA

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NO BRILHO DO TEU OLHAR

Natureza colorida
Olhos cor de amor

Beija-me a alma
Ruidosamente
Imprimindo-me
Luzes ao me olhar
Hoje e sempre
Os raios de amar

Deixo-me levar
Onde queres brilhar

Tanta luz irradiada
Está a viciar-me
Um único e terno olhar

Observo-me encantada
Luzindo também
Horas de contemplação
Amados momentos
Realizando a mágica de amar

ANORKINDA

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NOITE SEM FIM

N aufraguei uma vez
O nde os versos
I mpossíveis afundaram
T ive visões no mar
E scuro das ilusões

S ubmergi em mim
E squecida do ar
M arítimo dissabor

F oi numa noite sem fim
I nconsequente viagem
M inha dor anoiteceu sem mim

Anorkinda

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NOSSA MÚSICA

N a alma toca a melodia
O uço o sonido da alegria
S into o leve compasso
S acudindo o cansaço
A sincrônica harmonia

M inha dança alucinada
Ú ltimo aprendido passo
S ingelo sorriso que disfarças
I mita a emoção que traço
C om pernas curtas encabulada
A lgum ritmo de garças...

Anorkinda

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NOSTALGIA

N o meu peito
O nó apertado.
S entimento triste
T ransbordado.
A dor de mal jeito
L iberada.
G rito mudo
I nconformado.
A alma dilacerada!

Anorkinda

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O MILAGRE DE CADA UM

O dia de hoje é especial

M istura o povo em cantoria
I rradia a gente com raios
L unares manifestados em nós
A rdia em todos a alegria
G astura de festa e demasia
R ara na fartura do compartilhar
E nternecia assim, a humanidade

D entro da noite dos tempos
E levou-se ela, Rainha Luar

C adenciou o ritmo da euforia
A dmistrada dádiva do dia
D eu-nos a bênção do amor
A liciamos os sabores da festa

U nificamos a nós mesmos
M omento onde todos somos um

Anorkinda

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O OLHAR INFANTIL

O lhos que se perdem no crescer
L evam a vida à ponta de faca.
H armonia torna-se quimera do passado.
A s cotidianas mediocridades
R eduzem o olhar à pequenezas...

I nfância tão sábia no olhar...
N ão pode ser esquecida!
Faz ela, de nossas mesmices
A lgo tão cinzento e sem nexo.
N ão desprezemos seu fluido
T ão inocente e grandioso!
I nfantis divagações e soluções,
L evemos a sério, sejamos mais leves...

Anorkinda

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O PIAR DO PASSARINHO

O nde cantas e me encantas?

P assarinho das manhãs
I nocente animalzinho
A mostra pura da Natureza
R eflete o cantar dos deuses

D e dentro de tua simplicidade
O fereces teu piar de melodias

P lanuras e vastidões
A bordas na canção
S ossegada que entoas
S erenos e anoiteceres
A calantas no cantarolar
R ico de diversidades
I magens em voos
N as notas que gorjeias
H á todo um infinito
O ndulado em teus piares

Anorkinda

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 O serenar da noite 


O úmido sentido

s equestra palavras
e nquanto é possível
r eina um desconforto
e stremecido e incontido
n oite de emoções escravas
a meaça o coração sensível
r eina o soberano medo, absorto

d egusto o sereno
a roçar os lábios

n ão suporto o vazio
o rnamento do Nada
i nvoco o poder dos sábios
t estemunho um sibilar macio
e sgueira-se a salvação em luar de prata!

Anorkinda

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O VOO DA ÁGUIA

O riginariamente das alturas

V ocê, ser de porte elevado
O ndula minhas reflexões
O scula meu ar em movimento

D á forma ao vento
A ponta o caminho mais livre

Á vida no ar a desfilar
G uia meu pensamento
U ma vez mais sem tensões
I rradia o poder conquistado
A macia o próprio tempo

Anorkinda

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ONIPOTENTE

O s poderes mais latentes
N ítidos transparentes
I ncluem força e presença
P resumem sapiência
O s enredos mais quentes
T ensos, subservientes
E scondem graça e realeza
N egam a grandeza
T emos força e poder
E nquanto assim é o querer

Anorkinda